Livro "O Poder Civil"

Escrito por Hélio Silva, publicado em 1975 pela Editora Três o livro esmiuça a república  em seus primórdios, traz fatos e pareceres a respeito da república entre os anos de 1895 a 1910. Você  meu caro que acaba de encontrar esta postagem e olha pra meu blog que em seu enunciado diz Histórias em Quadrinhos (ou Hq como todo mundo deveria conhecer)   pergunta-se o que é que a pata dianteira da vaca tem a ver com o rabo do Boi ?  

      E eu respondo, a máquina fotográfica é uma invenção de certa forma recente que mesmo a 50 anos atrás muita gente não a tinha e outras tantas nem a conheciam ( ainda hoje há quem não a conheça ! Drástico mas real),  O registro de imagens anterior a invenção e masmo a popularização do meio  fotografico era basicamente uma questão para a arte, desde os tempos das cavernas pra falar verdade, a coisa ficou mais intensa do Renascimento em diante, Aqui no Brasil temos Debret, Rugendas e outros valendo-se da arte para registro de personagens históricos e de eventos, momentos e situações, nos primórdios da República temos Desenhistas e Caricaturistas fazendo este trabalho, e neste livro que cito no começo da postagem as imagens que surgem a seguir são artes do pai das histórias em quadrinhos nacionais, bem como de outros artistas.

Eis aí uma realidade que precisa mudar.
    Em quantos livros da História de nossa nação, neste momento que vivemos que chamam de modernismo apresenta imagens como esta?
E porque?

Consideram irrelevante que as crianças e a juventude deparem-se com trabalhos em que a Arte mostra-se com a Importancia real que tem?
O que acontece neste meio que faz com que as referências de trabalhos tão importantes sejam  relegadas a lembrança em livros de décadas passada que acabam por irem parar em estantes empoeiradas?



 Eis aí uma imagem de Antonio Conselheiro, em uma charge que mostra o que outras fontes oficiais não mostrariam na época, mas não ele, a quem José do Patrocinío chamou: " O mais Brasileiro dos Brasileiros".